domingo, 14 de abril de 2013

A Evolução da Química orgânica


Histórico

Devemos relembrar que, no século XVIII, começou na Inglaterra a chamada Revolução Industrial. Como decorrência, apareceram no século XIX novos tipos de atividade humana, que passaram a exigir conhecimentos químicos. O uso crescente de máquinas exigiu a produção de mais ferro e aço, para a qual os fornos siderúrgicos exigiam quantidades crescentes de carvão. Apelou-se então para o carvão mineral, que era transformado em carvão coque. Dessa transformação surgiram novos compostos químicos, como os corantes necessários à produção sempre crescente das fábricas de tecidos.
As sínteses orgânicas também aumentaram vertiginosamente na segunda metade do século XIX. Em 1856, o químico inglês William Perkin  (1838-1907) preparou o primeiro corante sintético — a mauveína. Com os corantes e perfumes que criou, Perkin enriqueceu e serviu como exemplo para  o desenvolvimento da indústria química na Inglaterra. Na Alemanha, August Wilhelm Von Hoffman  (1818-1892), que havia sido professor de Perkin, também descobriu vários corantes: a magenta (1858),  a alizarina (1869) e o índigo (1880). Esses corantes não só serviram para a indústria têxtil e para o desenvolvimento da Biologia (com a coloração e o estudo dos microrganismos ao microscópio), como também possibilitaram o grande desenvolvimento da indústria química alemã no final do século XIX. 
A Revolução Industrial então em curso incluiu a construção de estradas de ferro, que, com seus  aterros e túneis provocou um rápido desenvolvimento das indústrias de explosivos. É importante notar que, na segunda metade do século XIX, além do grande desenvolvimento da Química de laboratório, consolidou-se também uma Química aplicada, dirigida para os processos industriais. A partir dessa época, aprofundou-se cada vez mais o casamento entre a ciência e a tecnologia. Tornava-se cada vez mais claro que, para as atividades práticas da Química, eram necessários conhecimentos  teóricos, e vice-versa. Em 1897, já havia na Alemanha 4.000 químicos trabalhando nas indústrias.
 Na primeira metade do século XX, assistiu-se ao grande desenvolvimento da indústria química orgânica nos Estados Unidos, com a descoberta, por exemplo, de inúmeros plásticos, como o raiom, o náilon, o teflon, o poliéster etc.
O século XX marcou também a substituição do carvão pelo petróleo  como principal fonte de matéria-prima para a indústria química orgânica. Com isso surgiu uma gigantesca indústria petroquímica, tendo os materiais plásticos como produto principal.

                               A química orgânica nos dias atuais

     Atualmente a humanidade dispõe de compostos orgânicos naturais, cujas fontes principais são o petróleo, o carvão mineral, o gás natural, os produtos agrícolas e etc., e, compostos orgânicos sintéticos, produzidos artificialmente pelas indústrias químicas, que fabricam desde plásticos e fibras têxteis até medicamentos, corantes, inseticidas etc.

     Desde fins do século XIX até hoje, a Química Orgânica teve uma evolução muito grande. Isso pode ser comprovado, por exemplo, pelo número de compostos orgânicos conhecidos: em 1880, eram conhecidos cerca de 12.000 compostos; em 1910, cerca de 150.000 compostos; em 1940, cerca de 500.000 compostos; e hoje, cerca de 18.000.000 de compostos.



Equipe: Cingyla, Heloisa, Aline, Luana, Aldileny, Gabriela, Elder, João Carlos,
Igor Barbosa, Giliardison, Marcelo

QUÍMICA ORGÂNICA


          A química orgânica e o ramo que trata de substancias ou compostos contendo carbono e hidrogênio como os seus elementos principais (também, frequentemente encontra-se elementos como oxigênio,  fósforo, enxofre, etc).
          A química orgânica tem uma presença constante na nossa vida, no nosso cotidiano. Tem uma ligação forte com áreas importantes, como na saúde, agricultura, energia, ambiente transporte, etc.
          A química orgânica abrange uma área enorme e foi estimado que o numero de substancias orgânicas que pode existir é um numero e tão grande que ultrapassa o numero de estrelas no universo visível.
          Os compostos orgânicos são de dois tipos; naturais e sintéticos os naturais são feitos (bio sintetizados) pela mãe natureza e os sintéticos pelo homem nos seus laboratórios e fabricas. 
          Compostos orgânicos são encontrados, na terra, nos mares, no ar e no espaço na terra encontra-se uma grande variedade de compostos orgânicos, desde compostos produzidos pelas plantas e animais aos compostos produzidos nas nossas fabricas e nos nossos laboratórios. No caso dos seres vivos, são encontrados nas suas células, compostos orgânicos pequenos (por exemplo, açucares e aminoácidos) a compostos grandes, (por exemplo, proteínas, celuloses e acido nucleicos).
          Os neurotransmissores e são responsáveis pela sua consciência. Os neurotransmissores são enviados de um neurônio (célula nervosa) para outro. O oxigênio vital para a sobrevivência destas células é transportado por um composto chamado hemoglobina contendo uma parte orgânica grande (a porfirina).
          Em termos de maior diversidade de compostos orgânicos na terra, as florestas da Amazônia do Brasil são provavelmente o líder. De facto estas florestas são verdadeiramente fábricas de compostos orgânicos! Muitos dos compostos ali encontrados têm sido usados como fármacos no tratamento de várias doenças.
         O gás de estufa mais conhecido por todos responsáveis pelo aquecimento global. O ar contém muitos outros tipos de compostos orgânicos. Nas cidades grandes, o ar contém produtos de combustão parcial dos automóveis, denominados, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, que infelizmente, são associados a doenças graves, como por exemplo, o cancro. Mais perto dos nossos narizes, os perfumes que usamos são constituídos por compostos orgânicos voláteis com cheiros agradáveis. No reino animal, muitos deles (particularmente os insectos) usam compostos orgânicos pequenos e voláteis, conhecidos como feromonas para comunicar, e particularmente, atrair o sexo oposto.
         Um outro gás de estufa, é o metano (o hidrocarboneto mais simples que existe), e estudos recentes mostram que este gás existe em quantidades significativas na atmosfera por cima da Índia e China.

Equipe: Hugo, Edicleiton, Igor Cruz, Bruno.

PRODUTOS ORGÂNICOS


          Produto orgânico é um alimento sadio, limpo, cultivado sem agrotóxicos e sem fertilizantes químicos. Eles provêm de sistemas agrícolas baseados em processos naturais que não agridem a natureza, e mantêm a vida do solo intacta. As técnicas usadas para se obter o produto orgânico incluem emprego de compostagem, da adubação verde, o manejo orgânico do solo e da diversidade de culturas, que garantem a mais alta qualidade biológica dos alimentos. 
         O produto orgânico é completamente diferente do produto da agricultura convencional, que emprega doses maciças de inseticidas, fungicidas, herbicidas e adubos químicos altamente solúveis. Esses agroquímicos fazem com que os alimentos tenham baixo valor nutricional e, em sua toxicidade pode estar a causa de muitas doenças, que afetam o homem, em proporção crescente. Além do mais, esses agroquímicos contaminam o ambiente, poluindo a água, o ar, a terra, a flora e a fauna. 
          A Agricultura Orgânica é o modo verdadeiramente científico e respeitoso de produzir alimentos saudáveis e assegurar a integridade do meio ambiente.

EQUIPE: ELISVÂNIA FERNANDES, FÁTIMA NALCIANE 

HISTÓRIA DA QUÍMICA ORGÂNICA

     O termo Química orgânica surgiu pela primeira vez, em 1777 com o químico Olaf Bergam, que classificou como sendo compostos orgânicos as substâncias extraídas dos seres vivos e compostos inorgânicos aquelas substancias extraídas dos seres não vivos.
        O químico Francês Lavoisier, depois de várias analises, concluiu que o carbono está presente em todas as substancias proveniente de organismos.
        No inicio do século XIX, o químico sueco Jons Jakde Berzelius defendeu a ideia segundo a qual as substancias extraídas de organismos vivos não poderiam ser produzidas em laboratório, pois só os seres vivos possuíam uma força vital capaz de sintetizá-las. Essa ideia ficou conhecida como a teoria da força vital.
         Em 1828, o químico alemão Friedrich Wöhler, conseguiu em laboratório, produzir um composto orgânico sem a intervenção de qualquer força vital. Isso foi possível pelo aquecimento de um sal mineral cianato de amônia. Com esse feito, Wöhler derrubou a teoria da força vital.
          Em 1848, Leopold Gmelim reconheceu claramente que o carbono é o elemento fundamental dos compostos orgânicos, e em 1858 Friedrich August Kekulé definiu o termo "Química Orgânica" como sendo a ciência que estuda os compostos de carbono.

POSTULADOS DE KEKULÉ
1º O carbono é tetravalente, isso é, faz quatro ligações.
2º As quatro unidades de valência do carbono são iguis entre si.
3º Átomos de carbono ligam entre si formando cadeias.


Equipe: Alexa Barbosa, Samara Patrício, Deivid Gomes, Elvia Clecia, Letícia Silva, Francisco Antônio Rufino, Gledivania, José Maurício, Natalice Santos.